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A HORA CERTA

segunda-feira, 4 de junho de 2012

04 de Junho, Dia Internacional contra a Violência Infantil

04 de Junho, Dia Internacional contra a Violência Infantil
 




O dia 4 de junho é o Dia Mundial Contra a Agressão Infantil. No entanto, não existem motivos para comemorações, afinal, milhares de crianças são agredidas diariamente e com isso os seus direitos humanos também são feridos. A data nos leva a reflexão. Segundo dados do Ministério da Saúde a violência é a segunda maior causa de morte externa perdendo somente para doenças circulatórias.


Os jovens são as maiores vítimas e muitas crianças são agredidas pelos próprios pais e babás. Uma pessoa agredida na infância se tornará facilmente um adulto também agressor. Claro que nem toda criança agredida se transformará em uma pessoa violenta, mas um histórico de quem sofreu algum tipo de violência pode desencadear futuramente um adulto reprodutor gratuito de violência. A porta de entrada para o fim da agressão infantil é a denúncia.Hoje a sociedade conta o serviço Disque Denúncia Nacional (DDN) de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescente, que foi instituído em 1997. O Disque Denúncia é um serviço de discagem direta e gratuita disponível para todos os estados brasileiros. O serviço é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH),O DDN visa coletar denúncias de violência contra crianças e adolescentes, buscando solucionar a situação denunciada. O sorriso de uma criança feliz depende de cada um de nós: façamos nossa parte.
A violência contra crianças e adolescentes é um fenômeno da contemporaneidade, com relatos encontrados desde a mitologia ocidental. Assim, a violência sexual e todas as formas de violência, é inaceitável , mas, infelizmente, é fruto da nossa história.


É um grande preconceito também, achar que o abuso sexual é coisa de pobre, engano! A única diferença é que as pessoas mais pobres fazem denúncias enquanto as classes privilegiadas abafam o caso e procuram terapeutas e clínicas particulares, tudo sob um sigilo absoluto.


A maioria dos abusos ocorre dentro de casa e os abusadores são em ordem: pais, padrastos, parentes e amigos que vivem no interior da família, lugar onde todos esperam proteção; na realidade , um mito. Muitas crianças e adolescentes sofrem ali suas primeiras experiências de violências, entre elas, o abuso sexual. Esse fenômeno perpassa todas as classes sociais, não estando apenas circunscrito à pobreza. Em alguns estados brasileiros, especialmente no Nordeste, o grande fator decisivo para o ingresso da menina na prostituição, é a fome. Existem casos, que as próprias mães, as levam e as trocam por um prato de comida, colocando-as nas mãos de inescrupulosos pedófilos. Quando não têm mais clientes, migram pelos caminhos da prostituição em busca de sobrevivência, engravidando precociemente e se expondo a doenças diversas.

Muitas das crianças nascidas atualmente no Brasil, são filhas da prostituição infantil. Muitas delas morrem precocemente, outras vão parar nas instituições ou permanecerão nas ruas usadas e exploradas, reiniciando o círculo de violências.

Há sempre muita miséria por trás de uma criança prostituída, abusada e explorada sexualmente. Há muita irresponsabilidade e desumanidade por parte de uma camada da sociedade, voltada para seus interesses econômicos, igorando as vítimas de uma política que não leva em conta o social, e sobretudo a criança. Todo esse quadro vergonhoso nos remete a um estado de descrença total e nos deixa sem esperanças... Esperanças de um país que respeite seus filhos! E expulse do seu seio, aqueles que te usam, te abusam, te exploram, e te ignoram!!!

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