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A HORA CERTA

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Explorando Sonhos no futebol


A profissão de Jogador de Futebol é almejada por quase todas as crianças brasileiras e, certamente, também faz parte do sonho de muitos pais que, estimulam as mesmas no menor indício de talento. No entanto, essa profissão nem sempre acaba sendo aquela imaginada nos sonhos infantis. O sonho de ser rico, famoso, estrela, ídolo reconhecido pelo Brasil, quiçá pelo mundo, muitas vezes acaba se tornando um pesadelo na vida desses menores à medida que inescrupulosos e gananciosos exploram-no em prol dos lucros pessoais e/ou sistêmicos.


Jovens , vergonhosamente alojando-os em locais insalubres, penosos e prejudiciais à sua formação física, psíquica, moral e social sem o convívio familiar, “preparando-os” para render-lhes lucros sem oferecer o mínimo necessário, em literal violação à especial proteção que lhes é garantida pela Constituição Federal.

E é nesse pesadelo que o trabalho infantil no futebol se equipara ao trabalho escravo infantil exercido nas carvoarias, sem absurda a comparação. .

Ora, menos de 1% das crianças que começam nas categorias de base dos Clubes Brasileiros se profissionalizam como jogador, sendo certo ainda que aquelas que assim conseguem não necessariamente serão craques e/ou terão sucesso na carreira, voltando muitas vezes frustrados, fracassados, sabendo que a família investiu na ilusão de que iriam mudar de vida. E, esta é a razão pela qual o zelo na formação não de atletas, mas de cidadãos, é fator imprescindível para o futuro dos mesmos e até mesmo da sociedade.

Todavia, esses maus elementos que se dizem diretores ou empresários de futebol (em alguns casos) tratam essas crianças como mercadorias a serem trocadas por parcos investimentos. Pode-se fazer inclusive uma analogia entre o “tráfico de menores” , com o tráfico de escravos que ocorria em séculos passados, uma vez que os que chegam à profissionalização servem para compensação de migalhas oferecidas pelos empresários do sistema.

O atleta infanto-juvenil hoje é tido como um mero produto para pagamento de troca de favores, financeiros ou não, tornando-se Escravo da Bola com único intuito de propiciar escusas e lucrativas (de ordem de pessoal) e assim fatiando-a aos empresários Parceiros.

Ainda tentam retirar dinheiro dos pais dizendo que ira preparar o jovem, mas lamentavelmente ,só querem o dinheiro para benefício próprio, enganado as pessoas e covardemente enganam esses jovens.

Temos que salientar que existem trabalhos sérios e honestos, mas devemos ficar atentos em algumas situações, aliás “ a onde a fumaça a fogo”.

O sonho é válido mas cuidados são necessários.

Texto adaptado: Leonardo Rodrigues.

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